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PILATES: Inspira, estica, contrai, alonga!
PILATES: Inspira, estica, contrai, alonga!


Tênis é enjoativo e duro de aprender. Natação dá preguiça de ir por causa daqueles vestiários pegajosos. Artes marciais são caras pro meu bolso. Correr na rua é perigoso tanto pelos carros quanto pela poluição. Ioga é para os profundos, e eu sou rasa. Aeróbica é uma idiotice sem tamanho e eu me recuso a ficar subindo e descendo de uma caixa ao som de Ivete Sangalo. Dada essa frescura intrínseca, praticar exercícios sempre foi projeto “pro ano que vem”. Agora o ano chegou. E eu estou fazendo uma atividade onde só os fortes sobrevivem. Os fortes e concentrados.
Disseram que tinha alongamento e fortalecimento de músculos, acerto da postura, acerto da respiração. E que jamais ficaria monótono, porque os exercícios variavam em milhares de modos. Já gostei. A salinha, quando vi, não pareceu aqueles tatames ridículos com um espelhão na frente e dezenas de gentes suarentas malhando. A salinha parecia uma câmara de tortura medieval. Interessei.
O Pilates não nasceu nas masmorras de castelos, mas veio de um terror parecido: a guerra. O alemão Joseph Pilates criou os exercícios nos idos da Primeira Guerra Mundial para reabilitar soldados veteranos. Envolvendo aspectos físicos e mentais, ele inventou aparelhos que ajudavam a alongar e dar equilíbrio, estabilizando a musculatura. A respiração também era controlada, porque assim melhorava a circulação do sangue e a concentração, eliminando o cansaço.
Daí que, quase um século depois, usar aquelas camas malucas, barris estranhos e cadeiras piradas fica parecendo coisa de velhinha boba e circense. Eu pensava isso. “Vai ser mamata... Só preciso colocar os pés na bola e levantar a bunda? Ah, estúpido, faço isso em dois palitos”. E, no dia seguinte, a tal bunda ainda estava dolorida.
Os exercícios não só demandam uma força enorme em braços e pernas, como também colocam à prova o abdômen. Aliás, colocam à prova, mais ainda, a capacidade de perseverar e não se envergonhar. Porque é meio vexatório ver suas coxas tremerem ao contar dez contrações. E é embaraçoso esticar as costas e sentir que há anos elas não trabalhavam. Por sinal, eu tinha uma porção de músculos e não sabia. É que eles estavam congelados desde as aulas de ginástica artística de 1987, possivelmente.
Mas, agora, toda terça-feira eu parto para encontrar minhas professoras e aquela salinha de tortura maneira. Sem preguiça, sem mal-humor, sem me arrastar. Ainda me enrolo um pouco tendo que raciocinar demais – é um tal de inspirar pelo nariz, puxar a perna, contrair o abdômen, soltar o ar pela boca e contar quantos movimentos já fiz. Disseram que era exercício para o corpo, mas a mente trabalha tanto ou mais. E, assim, finalmente uma atividade física me fez deixar a frescura esportiva de lado!

 

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